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💡 Marco Regulatório do Fomento à Cultura (MRFC)

O Marco Regulatório do Fomento à Cultura (MRFC), instituído pela Lei Federal nº 14.903/2024, representa um avanço significativo para o setor cultural ao estabelecer um regime jurídico específico, adaptado às particularidades das atividades culturais.

Isso pode ser muito bem aproveitado pelos técnicos e gestores do Iepha-MG na hora de firmar parcerias, tornando mais fácil tanto a vida de quem vai elaborar os instrumentos formais de celebração de parcerias, quanto a de quem vai executar ou monitorar essas parcerias no futuro.

💼 Instrumentos jurídicos do MRFC

Clique no nome de cada instrumento jurídico para saber mais.

💰 Com transferência de recursos

Instrumento Aplicação no Iepha-MG Exemplos
Termo de Execução Cultural Projetos com repasse de recursos Restauração de bens, dossiês de tombamento, ações educativas
Termo de Premiação Cultural Reconhecimento de ações relevantes Premiação a mestres ou iniciativas de educação patrimonial; concursos de fotografia
Termo de Bolsa Cultural Fomento a pesquisa e formação Bolsas para estudos sobre técnicas de conservação

🤝 Sem transferência de recursos

Instrumento Aplicação no Iepha-MG Exemplos
Termo de Ocupação Cultural Cessão de espaços públicos Exibições em espaços expositivos, eventos no Centro do Patrimônio
Termo de Cooperação Cultural Parcerias para troca de conhecimento ou cooperação técnica Capacitações, desenvolvimento ou aplicação de metodologias

✅ Principais benefícios do MRFC

⚖️ Diferencial fundamental: O MRFC dispensa a aplicação da Lei Federal nº 14.133/2021 (Nova Lei de Licitações e Contratos), adotando regras próprias mais simplificadas e eficientes para o setor cultural.

🌟 Inovações do marco regulatório

  1. Projetos plurianuais: possibilidade de financiamento contínuo para:
    • Manutenção de espaços culturais (museus, teatros, bibliotecas)
    • Sustentação de grupos artísticos (companhias de dança, orquestras etc.)
  2. Ações afirmativas: mecanismos inclusivos como:
    • Editais específicos
    • Sistema de cotas
    • Bônus em avaliações
    • Procedimentos adaptados para minorias
  3. Gestão digital: priorização de processos eletrônicos para:
    • Ampliar acesso às políticas culturais
    • Reduzir barreiras geográficas
    • Promover sustentabilidade ambiental
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